quarta-feira, 28 de julho de 2010

A escola.

Eu pensei bastante sobre o que escrever a respeito das minhas férias e honestamente é mentalmente impossível tirar férias, de maneira que estou sempre pensando no que será que está se passando com aquelas vidinhas que eu faço questão de entender a cada dia. Alguns caminham de maneira vagarosa, outros caminham de maneira mais veloz. Todos nós precisamos de tempo para tudo nesta vida. Ás vezes eu me enquadro numa eterna escola, pessoas diferentes, religiões diferentes, olhares diferentes, problemas diferentes. Uns caminham com as próprias pernas, outros necessitam de ajuda. A vida é uma escola, e para mim a escola é uma realidade de vida.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Deus.

Eu olho hoje para as coisas e posso perceber que eu não sou nada, diante da grandeza dos fatos, diante dos tapas do destino e diante dos obstáculos. Eu não sou nada, não sou ninguém, hoje eu me sinto pó e dele sou feita. Tudo o que eu preciso é de forças, forças que eu sei de onde vem e que eu sei que por mais que eu cometa erros não somem. Hoje eu estou certa de que eu preciso mais e mais de DEUS e de que sem ele não tenho visão, direção, não vivo!

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Maquiagem refletida.

Dessa vez eu resolvi me olhar copiosamente no espelho e era algo além de aparência física, eu estava sim bonita, mas, era algo que realmente não cabia no que pode ser visto, tinha mudado de patamar para algo intenso que talvez não se entenda pelo simples fato de olhar ou tocar outra pessoa. Eu não sabia exatamente o que era talvez uma sensação sem nome ou talvez nem fosse sensação, era uma espécie de paz que ninguém entende uma espécie de luz que ninguém vê.

Talvez dessa vez eu tenha enxergado algo por detrás daquela minha maquiagem, que só servia para me sentir mais forte, para parecer mais adulta. Talvez diante de mim estivesse o espelho da vida, e um turbilhão de coisas que eu nunca houvera sequer pensado em sentir ou passar. Eu não era uma menina, e talvez aquele vidro refletisse algo que há tempos eu já deveria ter visto. Eu olhava a minha imagem refletida naquele espelho, e definitivamente eu precisava de uma imagem que não fosse a minha, eu queria companhia, não uma companhia qualquer, talvez por detrás daquele espelho, estivesse refletido, um amor nunca visto e nem sentido.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Paranóias delirantes.

Eu sempre quis entender toda essa paranóia com diferenças, esses paradigmas sustentados de idades diferentes, rostinhos contados, cores, sons e gostos iguais. Essa mesmice de “eu te amo, porque você faz meu tipo”, essa repetição de coisas sem lógica. Não existem tipos, cores, lógicas, noções, existem um coração pulsando e aqueles milhares de cores, tons, imensidões de informações, pessoas. Existe um coração pulsando, um coração que pode não mover o mundo, mas, que talvez traga as direções de tudo que os olhos não podem enxergar, e acredite, é o coração que vai te levar a rumos desconhecidos e sensações inusitadas.