sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Mesmice.
Eu nunca quis nem as frases feitas e nem os teatros comprados, eu simplesmente preferia sentir na pele o pulsar das coisas, o bater das horas. Eu era sim marcada, por uma revolta que se mexia dentro de mim e fazia tudo parecer monótono, aliás, tudo a minha volta se tornara vazio, o som das músicas velhas, as teclas batidas de um computador, o cheiro a coisas e o jeito das pessoas. Eu sentia tudo tão sem graça, era tão comum olhar as coisas, as vitrines eram as mesmas, os personagens se repetiam. Viver era tedioso, era como encenar um teatro. O teatro diário entre o espiritual e o profano, a ligação céu e terra dos dias, tediosos dias.
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